Defesa do ex-presidente apresentou pedido para prisão
domiciliar - Collor seguirá preso em Maceió
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira,
por 6 votos a 4, manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes na quinta (24) e
submetida à análise dos demais ministros.
Votaram a favor da prisão os ministros:
Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso,
Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
Votaram pela soltura os ministros:
André Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques.
O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido, como costuma fazer em
processos ligados à Lava Jato.
O placar chegou a ficar em 6 votos a 0 pela prisão na sexta, mas o ministro
Gilmar Mendes suspendeu a análise ao pedir que o caso saísse do plenário virtual
para o plenário físico.
No fim de semana, Gilmar mudou de ideia - e, com isso, a análise foi retomada
no plenário virtual nesta segunda. Os quatro votos que restavam foram pela
soltura de Collor.
Condenado pelo STF - O ex-presidente e
ex-senador foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de
corrupção e lavagem de dinheiro em um desdobramento da Operação Lava Jato.
Para o Supremo, ficou comprovado que Collor e aliados receberam R$ 20
milhões em propina, entre 2010 e 2014, por terem "intermediado"
contratos firmados pela BR Distribuidora, à época vinculada à Petrobras. A BR Distribuidora, inclusive, tinha
dois diretores indicados por Collor.
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