O acusado era ex-namorado da mulher que se relacionava com o outro PM.
A CGD acatou o Relatório Final da Comissão Processante e
decidiu punir o soldado da Polícia Militar com a sanção de demissão
Um policial militar foi
demitido pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública
e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD), por atirar na residência de um colega
de farda e cometer outros crimes, em Fortaleza.
A CGD acatou o Relatório Final da Comissão Processante e decidiu punir o
soldado da Polícia Militar do Ceará (PMCE) John
Lennon Sousa Alves com a sanção de demissão, segundo o Diário Oficial do
Estado (DOE) da última segunda-feira (17). A decisão cabe recurso.
Conforme documento, o PM teria "efetuado disparos de arma de fogo contra a
residência de outro policial militar, por motivações escusas, no dia 10 de maio
de 2021, no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza.
Além disso, o policial teria cometido os crimes de "posse irregular de
armamento e munições de uso restrito, adulteração de sinal identificador de
veículo automotor, falsificação de documentos públicos e particulares, posse de
substâncias entorpecentes, posse de numerário em espécie sem comprovação lícita
e guarda de outros materiais de procedência duvidosa".
RÉU EM PROCESSO CRIMINAL - John Lennon Sousa Alves é réu em um processo criminal, que tramita na
Justiça Estadual, pela sequência de crimes cometidos no dia 10 de maio de 2021.
O policial militar é acusado de atirar contra a residência de um cabo da
PMCE.
O soldado John Lennon era ex-namorado da mulher que se relacionava com o
outro PM, à época da ação criminosa. Os dois militares moravam na mesma rua.
Após a denúncia do cabo PM, equipes da Polícia Militar se deslocaram até a
residência de John Lennon, onde apreenderam uma pistola calibre Ponto 40;
munições de calibres diversos de uso restrito; R$ 11,2 mil em espécie; pequenas
quantidades de crack, cocaína e maconha; balança de precisão; e placas
veiculares (inclusive uma que tinha 31 multas de trânsito).
A prisão preventiva de John Lennon foi decretada pela Justiça Estadual, no
dia 19 de maio daquele ano.
O processo criminal começou a tramitar na Vara da Auditoria Militar, em
razão do suposto cometimento de crimes militares, mas a Unidade declinou da
competência, em fevereiro deste ano.
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