sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ela era cativante', diz prima de menina morta em desabamento



Júlia passou período de festas com os pais no litoral cearense (Foto: Maria Luiza Sátiro/Arquivo Pessoal)Júlia passou Natal e réveillon com os pais no
litoral cearense
Os familiares da menina de três anos que morreu no desabamento parcial de um prédio em São Bernardo do Campo, São Paulo, na última segunda-feira (6), afirmam estar chocados com a tragédia. “A vinda dela foi planejada com muito cuidado pelos pais. Ela era uma criança cativante, conquistava todos. Ela esteve aqui no Natal e o que mais pedia era um irmãozinho”, conta a funcionária pública Maria Luíza Sátiro, prima da criança e moradora de Várzea Alegre (a 446 km de Fortaleza), cidade natal dos pais da menina.
Maria Luíza conta que a família ficou sabendo da tragédia por volta das 23h de segunda-feira. A notícia chocou todos, segundo ela. “Há poucos dias acompanhávamos o desabamento no Rio [de Janeiro], a tristeza das famílias. Uma semana depois estávamos vivendo o mesmo, sentido a mesma dor”, disse a prima da vítima. Júlia e os pais passaram o Natal e o réveillon em Várzea Alegre com a família.
Júlia estava com o pai na recepção de um consultório médico esperando pela mãe, que passava por uma consulta, quando o desabamento aconteceu. O pai da garota ficou ferido e está internado. A mãe dela também sobreviveu. “O que os pais dela mais precisam agora é de conforto, eles eram muito apegados a Júlia”, afirma Maria Luíza.A funcionária pública conta que os pais de Júlia mudaram-se para São Paulo logo após o casamento. E, mesmo com a distância, a família acompanhava o crescimento de Júlia. “Gravidez, nascimento, tudo. Eles sempre vinham passar férias aqui ou nós íamos visitá-los”, conta Maria Luíza. A criança foi enterrada na terça-feira (7), a avó materna, que mora em Várzea Alegre, foi ao enterro.

Em Várzea Alegre, família está em choque com a tragédia. Pai de Júlia segue internado, mas não corre risco de morte (Foto: Maria Luiza Sátiro/Arquivo Pessoal)Em Várzea Alegre, família está em choque com a tragédia. Pai de Júlia segue internado, mas não corre risco de morte

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