Os familiares da menina de três anos que morreu no desabamento parcial de um prédio em São Bernardo do Campo, São Paulo, na última segunda-feira (6), afirmam estar chocados com a tragédia. “A vinda dela foi planejada com muito cuidado pelos pais. Ela era uma criança cativante, conquistava todos. Ela esteve aqui no Natal e o que mais pedia era um irmãozinho”, conta a funcionária pública Maria Luíza Sátiro, prima da criança e moradora de Várzea Alegre (a 446 km de Fortaleza), cidade natal dos pais da menina.
Maria Luíza conta que a família ficou sabendo da tragédia por volta das 23h de segunda-feira. A notícia chocou todos, segundo ela. “Há poucos dias acompanhávamos o desabamento no Rio [de Janeiro], a tristeza das famílias. Uma semana depois estávamos vivendo o mesmo, sentido a mesma dor”, disse a prima da vítima. Júlia e os pais passaram o Natal e o réveillon em Várzea Alegre com a família.
Júlia estava com o pai na recepção de um consultório médico esperando pela mãe, que passava por uma consulta, quando o desabamento aconteceu. O pai da garota ficou ferido e está internado. A mãe dela também sobreviveu. “O que os pais dela mais precisam agora é de conforto, eles eram muito apegados a Júlia”, afirma Maria Luíza.A funcionária pública conta que os pais de Júlia mudaram-se para São Paulo logo após o casamento. E, mesmo com a distância, a família acompanhava o crescimento de Júlia. “Gravidez, nascimento, tudo. Eles sempre vinham passar férias aqui ou nós íamos visitá-los”, conta Maria Luíza. A criança foi enterrada na terça-feira (7), a avó materna, que mora em Várzea Alegre, foi ao enterro.
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