BAIXARIA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA - Deputados Perboyre Diógenes e Eliane Novais trocam acusações e xingamentos em plenário

Com direito a graves acusações e troca de xingamentos, os deputados Perboyre Diógenes (PMDB) e Eliane Novais (PSB) protagonizaram um verdadeiro bate-boca na sessão desta quinta-feira (31) da Assembleia Legislativa. A confusão começou quando o peemedebista condenou a postura oposicionista de Eliane, dentro do PSB, em relação ao governador Cid Gomes (PSB). Ele chegou a pedir que a parlamentar deixasse o partido, ressaltando que ela merece é "chumbo grosso". 

A fala de Perboyre revoltou Eliane Novais, que subiu à tribuna da Casa com uma série de acusações contra o rival. Exaltada, ela afirmou que o deputado é alvo de 23 ações na Justiça por improbidade administrativa, quando era prefeito de Saboeiro, e que está sendo perseguida por ele. Disse ainda que estava sendo vítima de ameaça de morte.  Não venha aqui com ameaça de chumbo grosso", alertou. Afirmou ainda que Perboyre se elege deputado para conquistar imunidade parlamentar e "não ser pego pela Justiça". "Eu exijo respeito. Essas falas são mentirosas. Estou sendo difamada!", reclamou. 

Eliane solicitou ainda que Perboyre não seja porta-voz do PSB e que exerça o mandato com dignidade. "O senhor desviou dinheiro da Educação, da Saúde, até para a construção de açudes. Posso aqui, se o senhor desejar, a cada fala minha falar de um processo contra o senhor na Justiça. E o povo de Saboeiro sabe da sua forma de trabalhar. Quero dar por encerrado esse capítulo e dizer que não vou me intimidar". 

Entretanto, a briga entre os dois parlamentares ainda reservaria outros momentos considerados lamentáveis. Perboyre não deixou barato as acusações de Eliane Novais, e sugeriu que antes de entrar no plenário, a deputada procurasse um psicólogo ou um psiquiatra, e tomasse um "lexotanzinho" (Lexotan, remédio controlado para o sistema nervoso). "Eu sou médico, conheço os problemas hormonais das mulheres, depressão, essas coisas". Imediatamente, o peemedebista foi repreendido pelo deputado Mário Hélio (PMN), que presidia a sessão no momento, e sua fala foi excluída da ata.