Carla Cepollina (em primeiro plano) alega inocência
Após quase seis anos, a advogada Carla Cepollina será julgada no dia 28 de agosto pelo assassinato do seu namorado, o coronel aposentado da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a informação nesta quinta-feira (24). O júri popular irá ocorrer a partir das 13h no plenário 7 do Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.
Segundo o Ministério Público, a ré, que responde ao processo em liberdade, matou Ubiratan no apartamento dele, na região dos Jardins, na noite do dia 9 de setembro de 2006. Para a Promotoria, a acusada matou o namorado com um tiro no abdome disparado por uma das armas da própria vítima – um revólver calibre 38 que jamais foi encontrado.
A denúncia sustenta que Carla matou Ubiratan após uma discussão por ciúmes depois de ter atendido a um telefonema de uma mulher na residência do coronel. Para o MP, a advogada decidiu atirar nele para se vingar por ele ter terminado o relacionamento com ela. Ela também teria sido a última pessoa a deixar o prédio da vítima. A ré responde por homicídio duplamente qualificado porque, no entendimento da acusação, a vítima foi morta por motivo fútil e não teve condições de se defender.
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