domingo, 10 de junho de 2012

CASO MATSUNAGA - Após matar o marido, Elize foi ao cabeleireiro

Dias depois do crime, a advogada trocou o tom do cabelo em salão de beleza próximo ao prédio onde morava.
Elize tinha perfil em site de garotas de programa e foi amante de Matsunaga por muitos anos 

Quatro dias depois de matar e esquartejar o marido, Elize Kitano Matsunaga, 30 anos, foi ao pequeno salão de beleza próximo ao prédio onde morava, na Vila Leopoldina, bairro paulistano em que prédios de altíssimo padrão surgem entre casas térreas fincadas em grandes terrenos. Lá, com o trabalho de um colorista, trocou o tom de castanho acobreado dos cabelos pelo louro platinado.
Mais silenciosa que o habitual, dizem os funcionários, também fez as unhas dos pés e das mãos, sem, em momento algum, tirar do rosto os óculos escuros. "Ela estava triste, com voz embargada, nem falou direito com as pessoas do salão, mas não dava para desconfiar, né?", disse um funcionário do salão, na última sexta-feira.
Confissão
Segundo a polícia, Elize confessou na quarta-feira ter matado com um tiro na cabeça o marido, o empresário Marcos Matsunaga, 40 anos, diretor-executivo da Yoki. Dez horas depois do disparo, ela seccionou o corpo do marido e guardou os pedaços em três malas. A filha do casal, de 1 ano e meio, dormia num dos quartos da cobertura de 500 metros quadrados, avaliada em R$ 5 milhões, para onde ela se mudou dois anos atrás para morar com Marcos.

Amante
Até casar, Elize se submeteu à condição de amante. Matsunaga era casado havia seis anos e tinha outra filha. Ela, por sua vez, tinha perfil num "site" destinado a garotas de programa que combinavam os serviços pela internet, através de onde se conheceram. Aos amigos, segundo relatos na delegacia, ela não escondia a preocupação de ser trocada por outra mulher.

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