A mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, deixa o tribunal antes do final da sessão de julgamento, ao lado de Tião Cachoeira, pai do contraventor
A Segunda Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) negou por unanimidade (três votos a zero) a libertação do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, apontado como chefe de uma quadrilha de jogo ilegal em Goiás. O pedido de soltura julgado nesta quinta pelo TJ-DF se refere à Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal, realizada em abril e que apurou a tentativa de fraude em licitação no sistema de bilhetagem do transporte público. Cachoeira foi denunciado em maio pelo Ministério Público do DF por formação de quadrilha e tráfico de influência. O relator José Carlos Souza e Ávila votou para que Cachoeira continue preso. Para ele, "a influência do grupo denunciado impressiona." Após o desembargador Roberval Belinati afirmar que acompanharia o voto do relator, a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, deixou a sessão da Segunda Turma Criminal do TJ-DF. Apesar de o mandado de prisão ter sido expedido para Carlinhos Cachoeira na Saint-Michel, ele já estava preso em razão da Operação Monte Carlo, deflagrada no fim de fevereiro. A Saint-Michel é um desdobramento da Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e privados em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás.
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