quinta-feira, 19 de julho de 2012

Agente da PF pode ter sido executado por profissionais

Segundo laudo preliminar de balística, o policial federal Wilton Tapajós, morto na terça-feira (17) no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, levou dois tiros de revólver calibre 38: o primeiro, na nuca, à média distância, foi o tiro fatal; o segundo, na têmpora, à queima-roupa, foi o de confirmação. Fontes ligadas à investigação afirmam que as características dos tiros reforçam a hipótese de que o agente foi executado e mostram que o crime pode ter sido cometido por profissionais.
A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) informou nesta quarta-feira (18) que já tem um suspeito do assassinato. A delegacia que investiga o caso, a 1ª DP, na Asa Sul, informou também que o agente Tapajós teria sofrido ameaças e até registrado ocorrência na Corregedoria da Polícia Federal (PF) após ser perseguido por um carro na saída de um shopping de Brasília.
Com as novas informações, os investigadores trabalham agora com duas possibilidades: morte encomendada ou acerto de contas. De acordo com a PF, Tapajós estava armado no momento do assassinato, mas não chegou a reagir. Tapajós trabalhou na Operação Monte Carlo, que resultou na prisão de Carlos Cachoeira e outras 34 pessoas envolvidas com jogo do bicho. O agente também trabalhou em outras operações de combate à pedofilia e de proteção a testemunhas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário