O comandante do 3º Pelotão de Choque da Polícia Militar (PM), que liderava 32 agentes durante uma revista na Colônia Agrícola Heleno Fragoso, Em Santa Isabel do Pará, no último dia 15 de julho, prestou depoimento nesta terça-feira (24) no Ministério Público Estadual do Pará (MPE) sobre as acusações de agressões contra presidiários durante a abordagem. Ele negou que os agentes tenham se excedido no uso da força. Após uma vistoria realizada por agentes prisionais com o apoio da PM, familiares de detentos denunciaram que os presos teriam sofrido maus-tratos. Uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública (Segup) esteve na carceragem e concluiu que pelo menos 30 pessoas teriam sido agredidas durante a revista.
Entenda o caso - Segundo Marcelo Freitas, integrante da comissão de combate e a erradicação da tortura da OAB, na última segunda-feira (16) cerca de 500 presos foram acomodados em uma pequena sala durante 4h. Eles teriam ficado imobilizados e sujeitos a gás de pimenta e a ofensas morais, sem receber alimento. Depois disso, ao voltar para as celas, eles teriam sido submetidos ao que se chama de corredor polonês - duas fileiras de policiais armados com cassetetes - e, então, espancados.
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