
Cristiane foi atacada pelo filho quando foi atrás dele após o adolescente fugir de casa
Caso seja comprovado que o adolescente de 16 anos que mutilou a mãe e mastigou parte do dedo dela, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, sofra de alguma doença mental, ele pode acabar recebendo tratamento médico em um hospital da rede pública, em regime ambulatorial. A avaliação é do desembargador Siro Darlan que, entre 1990 e 2004, foi o juiz titular da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro. Segundo ele, o Estado não possui uma unidade especializada em tratamento mental para crianças e adolescentes.
— Se esse menino for portador de alguma anomalia mental, ele não é responsável pelo que fez. Mas é preciso ter um laudo médico atestando a sanidade dele, o grau de conhecimento do ilícito atribuído a ele. Caso seja considerado doente mental, a medida é tratamento hospitalar. Para adultos existe o sanatório penal, para menores não.
— Se esse menino for portador de alguma anomalia mental, ele não é responsável pelo que fez. Mas é preciso ter um laudo médico atestando a sanidade dele, o grau de conhecimento do ilícito atribuído a ele. Caso seja considerado doente mental, a medida é tratamento hospitalar. Para adultos existe o sanatório penal, para menores não.
O adolescente será submetido a exame para avaliar se é portador de problema mental.
Segundo o desembargador, o ideal é que menores infratores com doença mental sejam submetidos a tratamento médico. Ele critica a estrutura de atendimento disponível no Estado.
— Na prática, muitos menores estão cumprindo medida quando não deveriam estar. Não se faz exame de sanidade mental em menores com a mesma frequência que se faz nos adultos. O Rio de Janeiro, em termos de política pública, é um dos piores do País. Mesmo para os infratores, a realidade ainda não corresponde ao que a lei determina.
O caso
Cristiane dos Santos Simplício, de 30 anos, mãe do adolescente, permanece internada em estado estável e consciente. Ela está no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, e tem indicação para ser submetida à cirurgia buco-maxilo-facial (na região da boca, face e pescoço).
Ela não corre risco de morrer, mas ainda não tem previsão de alta. Ela teve pedaços do rosto e do seio arrancados, além de ter um dedo mastigado, um olho arrancado e outro furado.
Cristiane foi atacada pelo filho de 16 anos no último dia 20, quando foi atrás dele após o adolescente fugir de casa.
Ela não corre risco de morrer, mas ainda não tem previsão de alta. Ela teve pedaços do rosto e do seio arrancados, além de ter um dedo mastigado, um olho arrancado e outro furado.
Cristiane foi atacada pelo filho de 16 anos no último dia 20, quando foi atrás dele após o adolescente fugir de casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário