A Justiça aceitou nesta quinta-feira (20) que o acusado de matar seis portugueses, o detento Miguel Militão Guerreiro, curse geografia na Universidade Federal do Ceará (UFC). Militão foi condenado em 2002 pela morte de seis empresários de Portugual, na Praia do Futuro, em Fortaleza. O promotor de Justiça do caso vai recorrer da decisão. O juiz da 1ª Vara de Execução Penal, Luiz Bessa Neto, determinou que o detento vá às aulas escoltado por 10 policiais, sob o comando de um oficial. A Justiça enviou ofício consultando a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria de Justiça e ao Comando Geral da Polícia Militar sobre a viabilidade de manter a escolta. O detendo havia sido aprovado no curso neste semestre e solicitou o pedido para frequentar a faculdade. A Secretaria de Justiça informou por meio de nota que aguarda a decisão para elaborar o plano operativo. O detento, natural de Portugal, foi condenado em 2002 por matar seis empresários portugueses a 150 anos de prisão em regime fechado. O crime, que teve repercussão nacional e internacional, ocorreu em uma barraca na Praia do Futuro, em Fortaleza.
O detento está preso no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) e responde por roubo seguido de morte, ocultação de cadáver, e formação de quadrilha. Na época, ele enterrou os corpos das vítimas para tentar esconder o crime. Segundo os autos, Militão matou os empresários para roubar os pertences do grupo.
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