
As queimadas continuam castigando o cerrado maranhense. Na região tocantina, além do prejuízo ambiental, o fogo e a fumaça deixam o trânsito perigoso nas estradas. Só este ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já identificou mais de 16 mil focos de queimadas no Maranhão. Nas regiões sul e sudeste do Estado as queimadas modificam as paisagens e ameaçam a segurança no trânsito das rodovias. A nuvem de fumaça invade a pista e dificulta a visibilidade dos motoristas. “Quando existe fumaça é ruim. Você não vê quem vem na frente. Às vezes você está devagar e vem um outro e bate atrás”, contou um caminhoneiro. Quem viaja pelo Maranhão, a todo instante se depara com as cinzas e a vegetação queimada. Os incêndios ameaçam espécies da flora e fauna. Árvores, mesmo de grande porte, acabam sendo atingidas pelas chamas. Mas apesar da capacidade destrutiva do fogo, o cerrado possui uma capacidade impressionante de se renovar. Bons exemplo são os dos ipês, que conseguem florescer em meio ao cenário adverso.
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