segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Repórter é agredido e sofre lesão grave ao fazer matéria política na cidade de Quixadá


As eleições municipais de Quixadá, no Sertão Central cearense, têm causado inúmeros conflitos entre militantes das coligações “Por amor a Quixadá”, do empresário João Hudson Bezerra, e, “Todos por Quixadá, do ex-prefeito Ilário Marques, muitas baixarias e agressões mútuas acirram os ânimos de eleitores, porém, a situação ficou ainda mais delicada na noite deste domingo, 16, quando um repórter do Sistema Monólitos de Comunicação foi agredido covardemente por socos no rosto no momento que registrava uma denúncia que supostamente o petista Ilário Marques estaria participando de um evento político em uma escola pública. A vítima atribui a agressão a um coordenador da coligação “Todos por Quixadá”.
Tudo começou na Escola de Ensino Médio Governador Gonzaga Mota, localizada no bairro São João. O repórter Val Alencar conta que estava apurando uma denúncia de campanha irregular, onde candidato petista e a sua esposa Rachel Marques estavam participando de um evento político no interior da escola, “quando eu estava gravando a matéria, havia vários militantes com bandeiras do PT, então percebi que era um evento irregular, pois estava o candidato Ilário, a deputada Rachel, candidatos a vereador e vários coordenadores, bem como, militantes usando bandeiras dentro da escola, o que configurava crime eleitoral”, disse a vítima, afirmando ainda que: “em seguida a polícia chegou e vários coordenadores saíram da escola, sendo que o motorista do candidato Ilário me agrediu com um soco no rosto”, afirmou o repórter.
Contam testemunhas, que, após o fato o clima aumentou, foi preciso à polícia acionar reforço para o local, momento que saiu uma multidão e se aglomerou em frente à Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá. A vítima após ser ouvida pelo delegado Dr. George Monteiro, foi ao Instituto Médico Legal-IML de Quixeramobim para fazer o exame de corpo delito, que resultou em natureza grave. O repórter Val Alencar apresentava dois cortes no rosto e um na orelha. O acusado trata-se do petista Jackson Cabral, o qual é motorista do candidato da coligação “Todos por Quixadá” e também participa da coordenação da campanha. 

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