
Marcos Aparecido durante júri pela morte de carcereiro, no qual foi absolvido
A defesa de Marcos Aparecido dos Santos, de apelido Bola e réu no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, pediu liminarmente a suspensão do julgamento dos acusados do assassinato da ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. O júri está marcado para esta segunda-feira (19), no Tribunal do Júri de Contagem. A defesa alegou em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não teve acesso a gravações dos depoimentos das testemunhas ouvidas no curso do processo. A assessoria do STF, confirmou que o pedido foi ajuizado nesta quarta-feira (14) e agora será distribuido para análise de um dos ministros, o que pode ocorrer ainda hoje. Ainda segundo a assessoria, este é o único pedido de suspensão referente ao julgamento. Após análise, o relator pode a qualquer momento dar uma decisão liminar concedendo ou não a suspensão. É possível também que não tome conhecimento por entender que não cabe este tipo de pedido, o qual pode ser arquivado sem decisão. O documento apresentado pela defesa de Marcos Aparecido dos Santos tem o nome de "reclamação", o que, segundo a assessoria do tribunal, é um instrumento jurídico que visa preservar decisões do STF.
O júri - Para o júri popular marcado para 19 de novembro, serão convocadas 25 pessoas que moram em Contagem, que são maiores de 18 anos e que não têm antecedentes criminais. Durante a seleção, cada advogado poderá recusar três pessoas, até que se chegue aos sete jurados que definirão o julgamento. Quando o júri começar, serão ouvidas 30 testemunhas de acusação e de defesa, além de três autoridades policiais. Somente depois, os réus começam a ser interrogados.
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