EXECUÇÃO DE POLICIAIS VALE ATÉ R$ 850 - Piauiense é tido como mandante dos crimes em SP

Policiais não sabem o que fazer com a onda de violência provocada pelo PCC
O Ministério da Justiça e o governo de São Paulo acertaram na tarde de ontem (6) a transferência de Antônio Cesário da Silva, de 35 anos, mais conhecido como "Piauí", para o presídio federal de Porto Velho. Segundo autoridades da área de segurança, a Justiça já autorizou a operação, que pode acontecer a qualquer momento. Ele é considerado o chefe da facção PCC na favela Paraisópolis e é investigado por mandar matar seis policiais.
VIDA DE POLICIAL MILITAR VALE 850 REAIS
Bandidos em dívida com o PCC têm de indenizar facção com a execução de PMs. Ou faz o serviço ou morre. Eles têm sido escolhidos para executar policiais militares em São Paulo como forma de pagamento. Segundo o promotor Marcelo Alexandre de Oliveira, do Gaeco (Grupo Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Guarulhos, não só as “mensalidades” que a facção exige são levadas em conta. “Se perdem armas ou drogas, entram na dívida.” Uma gravação feita com autorização judicial flagra um bandido lendo as normas do crime organizado (salve-geral) para o interlocutor. Ele cita um aumento na mensalidade do crime de R$ 600 para R$ 850 e também exige que dois policiais sejam mortos para cada assassinato de um de seus “irmãos”, como são conhecidos os parceiros do crime organizado. “Se os bandidos não pagarem a mensalidade, também são eleitos para matar policiais para não serem executados”, disse Oliveira.
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