terça-feira, 6 de novembro de 2012

Nasceu no PI e integra o PCC - PIAUIENSE é citado como mandante das execuções em SP

ONDA DE VIOLÊNCIA CHEGA a 72 mortes em 1 semana - Mesmo preso, Piauí coordenou as mortes

Confronto entre policiais e integrantes da favela de Paraisópolis
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo Antonio Ferreira Pinto, a onda de violência que afeta a maior cidade do país nessas semanas mais recentes tem um nome: Piauí. As execuções, que chegaram a 70 somente na última semana, foram ordenadas por Francisco Antonio Cesário da Silva, mais conhecido como Piauí, segundo o próprio secretário de Segurança paulista. Piauí é integrante da facção PCC e apontado pela polícia como o chefe do crime organizado na favela Paraisópolis, a maior favela da capital paulista, com 42.826 habitantes (oitava maior do país). Os papéis encontrados pela PM durante a ocupação de Paraisópolis no dia 31 de outubro pertencem a membros da quadrilha comandada por Piauí, afirma Antonio Ferreira à revista Isto é. Condenado por crimes como roubo, sequestro, homicídio, receptação e falsidade ideológica, ele está preso desde agosto em Avaré, interior paulista, quando foi transferido da penitenciária de Mirandópolis (interior do Estado de São Paulo), desde 2008.
CURRÍCULO DE PIAUÍ
Francisco Antonio Cesário da Silva, conhecido como Piauí entre os habitantes da favela de Paraisópolis foi preso no dia 18 de agosto de 2008 na Penitenciária Nestor Canoa, em Mirandópolis - São Paulo. Contra ele havia  seis mandados de prisão por mortes em Paraisópolis entre 2004 e 2008. Natural de Teresina (PI), e atualmente com 35 anos, o criminoso comandou o tráfico no Jardim Macedônia e em Capão Redondo, na década de 90, quando se destacou pelo lucro que obtinha para a facção. Em 2003, assumiu o cargo de "torre" (chefe supremo do tráfico) na Zona Sul, sendo responsável principalmente por Paraisópolis. Desde então, atuou no comando de julgamentos da facção, com a participação de outros cinco chefes. O grupo se diferenciou pela maneira como assassinavam os desafetos, carbonizando-os em porta-malas de carros roubados - prática semelhante ao "micro-ondas" (queima da vítima em pneus). Desde 2006, mais de 100 casos deste tipo foram contabilizados na capital.

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