A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro informou que vai enviar um ofício à chefe da Polícia Civil do Estado para que abra um inquérito para investigar o suposto caso de racismo ocorrido há duas semanas em uma concessionária BMW Autocraft na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.
Em nota de repúdio, a pasta ainda defendeu que o possível crime seja denunciado ao Ministério Público.
Em nota de repúdio, a pasta ainda defendeu que o possível crime seja denunciado ao Ministério Público.
O consultor Ronald Munk, 55, e a mulher Priscilla Celeste, 53, afirmam que seu filho mais novo, de sete anos, foi vítima de racismo no local. O menino, filho adotivo do casal, é negro.
Representantes da concessionária, em e-mail enviado à família, se desculparam e classificaram o episódio como um "mal-entendido".
Priscilla relata que ela e o marido conversavam com o gerente de vendas da concessionária sobre a compra de um novo carro quando o filho, que estava distante dos pais, se aproximou.
Segundo ela, o gerente mandou o menino sair da loja e, voltando-se para o casal, justificou a atitude, dizendo que "eles pedem dinheiro, incomodam os clientes". Munk disse então ao gerente que o menino era seu filho e a família deixou a loja.
Eles decidiram criar no último fim de semana uma página no Facebook, "Preconceito racial não é mal-entendido. É crime", para contar a história. Nesta sexta-feira (25), a página já tinha quase 89 mil seguidores.
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