sexta-feira, 24 de maio de 2013

Casos de doença transmitida por gato aumentam no RJ


Nos últimos 15 anos, 4 mil pessoas contraíram no Rio de Janeiro a esporotricose, doença transmitida por gatos, que causa feridas na pele que não cicatrizam, segundo o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O agente causador é o fungo Sporothrix schenckii, transmitido devido à falta de assistência veterinária e controle de profilaxia do animal. A doença, também conhecida como doença do jardineiro, é adquirida por meio de materiais contaminados e atinge principalmente jardineiros, agricultores e floristas. A doença já foi considerada rara no Estado, mas, nos últimos anos, o Ipec constatou um número alto de gatos contaminados. As lesões causadas pela doença, dependendo da área do corpo, deixam a pessoa com a autoestima baixa, pois “os nódulos aparentes são feios, parecidos com um tecido cicatricial”. A lesão na pele começa como um pequeno caroço avermelhado, que, com o passar do tempo fica mole, libera uma secreção purulenta e se transforma em uma ferida. A ferida, que quase sempre aparece nas mãos, braços ou pernas, pode originar outras, em uma espécie de rastro a partir da lesão inicial. Nos pacientes atendidos no Ipec, têm sido observadas manifestações raras de esporotricose, como feridas com múltiplas localizações, inclusive com vários trajetos, e lesões nas mucosas da boca, do nariz e dos olhos. 

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