sexta-feira, 17 de maio de 2013

CERCO NA ZONA NORTE - Caçada quadrilha que atacou bancos

Na agência do Bradesco, embora a explosão tenha sido de menor proporção, o imóvel também sofreu sérios danos. Até a noite passada, a direção da instituição não havia revelado o montante de dinheiro que foi levado pelos assaltantes

Forças policiais continuam em diligências com o objetivo de prender os bandidos armados que sitiaram a cidade de Tejuçuoca e explodiram quatro caixas eletrônicos das agências do Bradesco e Banco do Brasil (BB), no fim da noite de anteontem.
Antes de atacar os estabelecimentos bancários, parte da quadrilha ficou postada na frente do Destacamento da Polícia Militar, fazendo com que os três PMs responsáveis pelas segurança não saíssem do local.
O primeiro ataque foi contra a agência do BB, localizada ao lado da Sede da Prefeitura, no Centro de Tejuçuoca. O prédio todo foi danificado. Em seguida, os ladrões se dirigiram à agência do Bradesco,  também no Centro. Um equipamento foi explodido, e o prédio também ficou destruído.
No trajeto, os bandidos efetuaram vários disparos, para intimidar os moradores. As agências ficam defronte para duas praças, que estavam bastante movimentadas, com muitas pessoas em bares e restaurantes, assistindo ao primeiro jogo das final do Campeonato Cearense de Futebol, entre Guarany e Ceará.


Depois do ataque aos dois bancos, os ladrões fugiram em, pelo menos, três carros. Um deles foi incendiado na estrada que liga as cidades de Tejuçuoca e Itapajé

O titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), delegado Romério Moreira de Almeida, ao tomar conhecimento dos ataques veio a Tejuçuoca. Segundo ele, o ´modus operandi´ indica que o crime foi cometido pelo mesmo grupo que atacou bancos em Pentecoste, Apuiarés e Tamboril. "Todos eles (os ladrões) foram presos, porém já estão em liberdade".
O delegado tratou logo de descartar a informação de que o bando era formado por cerca de 20 pessoas e que estavam armados com fuzis. Segundo Romério Almeida, foi vista uma metralhadora e um arma longa, não dando para especificar se era um fuzil ou escopeta. A arma, porém, não foi acionada.
As imagens gravadas pelas câmeras de segurança dos estabelecimentos comerciais localizados próximos às agências foram solicitadas pelo titular da DRF.
O montante roubado não foi ainda divulgado pelos bancos.

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