
Manifestante participa da 3ª Marcha das Vadias
Com o tema "Quebre o silêncio", a terceira edição da Marcha das Vadias em São Paulo percorreu neste sábado (25) a Avenida Paulista e a Rua Augusta em direção à Praça Roosevelt. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, onde foram preparados cartazes, stencil e pinturas corporais. De acordo com os organizadores, a Marcha das Vadias "é uma resposta à ideia de que mulheres são culpadas pela violência que sofrem". Na Praça Roosevelt, parte do grupo se reuniu em uma roda para dar testemunhos de agressões sofridas por mulheres. Em outro ponto da praça, mulheres fizeram batucada com instrumentos improvisados. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação chegou a reunir 1,5 mil pessoas. Durante a passeata, o grupo gritou palavras de ordem contra machismo, homofobia e pelos direitos humanos. O grupo aproveitou para afirmar que é contra o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Sou mulher, sou gay, sou preta. Feliciano não me representa." A mobilização atraiu a atenção de curiosos e despertou simpatia em quem passava pela região da Avenida Paulista.
Violência contra a mulher em SP - O estupro é um crime que vem crescendo nos últimos meses em São Paulo. De acordo com dados sobre os índices de criminalidade divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, no mês de março foram registrados 311 casos na capital paulista. A SSP também aponta aumento de casos de estupro registrados no estado de São Paulo. Em março deste ano foram 1.161 casos contra.



Homens também participaram e deram apoio à Marcha das Vadias
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