
Traficantes presos chegam à sede
da promotoria de Campinas
Colocados frente a frente com quatro traficantes durante procedimento de investigação do Ministério Público (MP) de Campinas (SP), seis dos sete policiais do Denarc presos por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas foram reconhecidos pelos criminosos na manhã desta terça-feira (23). Os agentes da Polícia Civil são acusados de receber mesada da quadrilha para facilitar a ação do bando, além de promover sequestro e extorsão dos infratores. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas, apenas um dos policiais do Denarc não foi reconhecido pelos criminosos com absoluta certeza e, portanto, deve ser libertado. Os outros dois policiais que permanecem presos são de Campinas e, embora tenham sido levados à sede do MP, se recusaram a passar pelo procedimento por orientação da defesa, que disse não concordar com o método usado pelo MP. Dez policiais - dois deles de Campinas e oito de São Paulo - foram presos desde segunda-feira (15), quando o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas realizou operação nas duas cidades. Segundo a promotoria, eles são suspeitos de facilitar a ação da quadrilha do narcotraficante Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, em troca de um pagamento anual que chegava a R$ 300 mil.
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