terça-feira, 16 de julho de 2013

Estudante de Medicina é preso por assassinar morador de rua com canivete

Um estudante de Medicina foi preso em flagrante depois de esfaquear e matar um morador de rua, na avenida Almirante Barroso, em Belém. Segundo a Polícia Civil do Pará, Antônio Cardoso Valadares Junior, 19 anos, é estudante da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ele teria assassinado a vítima com um golpe de canivete na jugular. De acordo com a Polícia Civil, o estudante alegou em depoimento que aguardava um ônibus na avenida, quando retornava da casa de amigos para a casa da avó, no bairro de Nazaré, e foi abordado pelo morador de rua, que não teve a identidade revelada. Segundo Antônio, o homem teria tentado assaltá-lo e pediu para que lhe desse dinheiro e um aparelho celular. Ainda segundo o depoimento do estudante, após negar os objetos ao morador de rua, o homem teria se alterado e passado a ofendê-lo e ameaçá-lo. Antônio afirma que o homem então retirou um canivete da cintura. Os dois lutaram e o estudante teria então retirado a arma da mão do morador de rua e acertado o golpe na jugular da vítima. Após acertar o suposto assaltante, Antônio alega que teria procurado policiais militares que faziam ronda na região e alertado sobre o ocorrido. Os PMs chamaram uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas o morador de rua morreu antes mesmo da chegada da ambulância. No momento do crime, o estudante calçava luvas cirúrgicas. Segundo a Polícia Civil, quando foi detido e encaminhado à Divisão de Homicídios, ele afirmou que usava o material por estar em um trabalho de campo. Posteriormente, em depoimento na delegacia, disse calçar luvas normalmente, por ter mania de limpeza. Apesar de alegar legítima defesa, o universitário responderá por homicídio doloso. Antônio foi encaminhado para o Centro de Triagem de São Brás e segue preso.

Um comentário:

  1. Pra quem acha que alguma categoria está acima das demais, que pelo fato da pessoa estudar ou ser formada em algo isso a coloca acima dos demais, livre dos problemas e falhas que atingem o resto da população ...
    Loucura é loucura, ele confessou depois que não era legítima defesa, repetindo o que já havia dito aos policiais que o prenderam.

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