A polícia ouviu na madrugada deste sábado (20) na Secretaria Estadual de Segurança Pública mais um funcionário do parque de diversão de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde trabalhavam os quatro homens suspeitos de matar a adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. Logo após o crime, ele chegou a ser preso com os demais, entretanto, foi liberado. Neste sábado, ele foi ouvido na condição de testemunha. O homem negou a participação do crime. A menina desapareceu no dia 25 de junho. Dois dias depois, o grupo foi preso pela Polícia Civil, que informou que os quatro homens assumiram a autoria do crime. Dias depois, os suspeitos disseram em depoimentos a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) e também ao Ministério Público (MP) que só confessaram a culpa porque foram vítimas de tortura dentro da delegacia. Eles reconheceram, por meio de fotografias, 14 supostos agressores. São dez policiais civis, um policial militar e um guarda municipal, que estão presos. Há ainda o delegado Silvan Rodney Pereira, que foi o primeiro a assumir o caso. Pereira não se apresentou espontaneamente e foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Laranjeiras do Sul, no sudoeste do estado, na sexta-feira (19). A polícia não divulgou o conteúdo do depoimento deste sábado. É sabido que a testemunha disse que tinha interesse em Tayná, mas diante da recusa da garota, desistiu. O homem alegou inocência.
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