
Passado seis meses da tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o dia foi de homenagem às vítimas e de cobrança da justiça.
O ato de solidariedade faz parte da programação organizada pela Associação de Familiares e Sobreviventes da tragédia. Roupas e alimentos vão ser entregues a famílias carentes que perderam seus filhos.
Cada uma das vítimas foi representada por um número estampado nas roupas dos parentes, que caminharam pelas ruas da cidade. Eles bloquearam por alguns minutos a BR 287.
Em frente à Kiss, o dia também foi de lembranças, ainda há fotos dos jovens e muitas flores. O prédio está lacrado desde o dia do incêndio, e a justiça do Rio Grande do Sul aguarda um parecer do Instituto Geral de Perícias para saber se o local tem condições de segurança para a realização de uma nova reconstituição da tragédia.
Na madrugada do dia 27 de janeiro, 242 pessoas morreram. O incêndio foi provocado por um sinalizador usado pelos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no local.
A maioria dos jovens morreu por intoxicação provocada pela fumaça. 16 pessoas foram indiciadas criminalmente, quatro delas por homicídio. Dois proprietários da boate e dois integrantes da banda chegaram a ser presos, mas no final de maio, a justiça concedeu liberdade provisória a todos eles.
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