quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sem equipamento, médica improvisa e usa smartphone em exame


A grande procura no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre (MG), faz com que pacientes e profissionais sofram com o grande movimento. Com tanta gente, uma ala que é destinada apenas para pacientes em observação, está cheia de pacientes internados. Por isso, a direção do hospital improvisou uma outra sala, que também já está lotada. Alguns pacientes chegam a esperar para ser atendidos deitados em macas em corredores. Sem equipamentos, alguns médicos chegam a usar smartphones para o atendimento. O hospital é referência regional e atende pacientes de Pouso Alegre e de outros 54 municípios. Em alguns casos, pacientes chegam a esperar cinco meses para ser atendidos em cirurgias agendadas. Em outros, pacientes idosos chegam a aguardar cinco horas na fila por um médico. O diretor técnico do hospital diz que não falta infraestrutura, e que o problema é da demanda acima da capacidade do hospital. Hoje a instituição faz cerca de 300 atendimentos por dia, o dobro do que poderia fazer. Na última segunda-feira (12), o vice-governador Alberto Pinto Coelho, anunciou que o hospital vai receber R$ 2,4 milhões do governo de Minas Gerais. Segundo Coelho, a verba será usada para a compra de medicamentos e equipamentos colocados como prioridade pela direção do hospital. Conforme a assessoria do hospital, a entidade tem um déficit mensal com as despesas de atendimento médico de R$ 500 mil, já que nem todos os procedimentos feitos são pagos pelo SUS. Ao todo, a dívida do hospital chega a R$ 19,5 milhões.

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