
O motorista Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos, prestou depoimento à Polícia Civil e informou que não tem habilitação e havia ingerido bebida alcoólica antes de disputar o racha que provocou o atropelamento de 10 pessoas e matou seis em Mogi das Cruzes (SP), na madrugada deste sábado (28). Reginaldo foi preso em flagrante por homicídio doloso e embriaguez ao volante. A polícia ainda procura o condutor do outro veículo que disputou o racha. Ainda de acordo com a polícia, Reginaldo teria dito em depoimento que dirige há 20 anos sem habilitação. Na noite de sexta-feira (27), ele e mais quatro pessoas estavam em uma festa e ingeriram bebida alcoólica e entraram no carro para ir à outra festa. Ainda no depoimento motorista contou que, no caminho, foram ultrapassados por outro veículo que fez sinal para uma disputa racha, e os dois motoristas começaram a disputa, que terminou no acidente. O motorista perdeu o controle do veículo e atingiu um grupo de dez jovens entre 13 anos e 22 anos que estavam em um terreno. Após a colisão, um dos carros capotou. Seis pessoas morreram no local. Outros três jovens tiveram ferimentos leves e um menino de 15 anos foi socorrido para a Santa Casa de Mogi das Cruzes e passa bem. Os ocupantes do veículo também tiveram ferimentos leves. De acordo com a Polícia Militar, Reginaldo fugiu do local do acidente e foi localizado durante diligência. Ele foi preso em flagrante e permanecerá preso. Já o condutor do outro veículo fugiu. Um para-choque com a placa do carro pode ajudar a polícia a encontrá-lo.

A velocidade permitida na Avenida Japão é de 50 km/h mas o velocímetro de um dos veículos travou em 120 km/h no momento da colisão. Uma perícia deve indicar a real velocidade em que os carros estavam.
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