quinta-feira, 26 de setembro de 2013

REGIÃO METROPOLITANA - Açudes estão com 30,5% da capacidade

O Açude Amanary, em Maranguape, tem uma das piores situações: 8,7% de armazenamento

Símbolo de resistência à seca, o mandacaru dá sinais de que está perdendo a luta contra a pior estiagem enfrentada pelo cearense nos últimos 50 anos. A falta de chuvas prolongada castiga não só o sertão, mas chega muito perto da Capital. Basta percorrer os municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e Maciço de Baturité para perceber os estragos causados e os impactos sobre as comunidades não só da sede, mas, principalmente dos distritos. Poços e pequenos reservatórios secaram e os açudes da Bacia Metropolitana estão com 30,5% de sua capacidade. Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) que, em parceria com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), monitora 139 açudes no Ceará. Dos 19 reservatórios, apenas o Gavião, em Pacatuba, está com 93,4% de seu volume total. O restante possui menos de 50% de água. Na pior situação, o Penedo, em Maranguape, com apenas 2,47% de armazenamento; o Amanary, no mesmo município, com 8,7% e o Pompeu Sobrinho, em Choró, com 14,16%. Também em situação preocupante, o Pesqueiro, em Capistrano, com 20,3% de volume; o Castro, em Itapiúna, com 20,9% e o Sítios Novos, em Caucaia, com 29,79% de água. No cenário de escassez, observar carros-pipas e pessoas quase desesperadas com baldes e latas nas mãos em busca de água é panorama comum. 

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