
Luiza Judite do Nascimento foi presa em flagrante por ocultação de cadáver e, segundo a Polícia, deverá ser indiciada, também, por homicídio triplamente qualificado. Ela foi transferida para Campos Sales
A funcionária do Hospital Municipal de Salitre, Luiza Judite do Nascimento foi presa nesta quarta-feira acusada de matar e enterrar o corpo do marido em um curral. Um adolescente de 16 anos, filho da acusada, foi apreendido por participação na ocultação do cadáver do vaqueiro José Maximinus de Alencar Neto. A mulher foi presa após uma operação conjunta realizada por policiais civis e militares dos municípios de Salitre e Campos Sales. Conforme a polícia, José Neto estava desaparecido da localidade de Baixio, na zona rural de Salitre, havia 26 dias. Convidada à prestar depoimento para ajudar nas investigações do desaparecimento, Luiza acabou se contradizendo e passando a produzir diversas versões que levaram a polícia a suspeitar de um provável envolvimento da mulher no sumiço. Um fato que chamou a atenção da Polícia foi a informação repassada por Luiza aos familiares do vaqueiro dando conta de que ele estaria fazendo contatos com ela através de um número de telefone celular. Ao retornar para casa após o depoimento, a mulher acabou sendo pressionada por irmãos a contar o que realmente havia acontecido e indicar o paradeiro de José Neto.Um irmão de Luiza que mora em Brasília ligou para a polícia e contou que o vaqueiro teria sido assassinado por sua irmã e que o corpo havia sido escondido com o auxílio do sobrinho dele, um adolescente de 16 anos. O adolescente relatou que a mãe utilizou duas ampolas de Diazepan para envenenar a vítima. Após a confirmação da morte do vaqueiro, Luiza teria depositado o corpo da vítima em uma cova aberta em um curral com a ajuda do filho adolescente. A acusada de ter praticado o homicídio foi presa em flagrante por ocultação de cadáver e, segundo a Polícia, deverá ser indiciada, também, por homicídio triplamente qualificado. A Polícia informou que, mesmo com a detenção de mãe e filho, não está descartada a possibilidade do envolvimento de uma terceira pessoa na morte do vaqueiro. Os motivos do crime não foram esclarecidos.
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