
Os sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Reinaldo Gonçalves e Lourival Moreira e o soldado Wagner Soares se apresentaram na tarde desta quarta-feira (23) no Quartel General da PM, no Centro do Rio, e após realização de exames no Hospital da Polícia Militar, foram conduzidos à Unidade Especial Prisional, em Benfica, na Zona Norte. Após denúncia do Ministério Público (MP), a Justiça decretou na terça-feira (22) a prisão dos três militares por envolvimento no caso da tortura e morte do ajudante de pedreiro Amarildo, desaparecido no dia 14 de julho. Vinte e cinco PMs foram denunciados no total, todos da UPP Rocinha. Além dos três presos nesta quarta, 10 já estavam detidos desde o dia 4 de outubro, e outros 12, incluindo três mulheres, vão responder em liberdade.
Habeas corpus negado - O major Edson Santos, ex-comandante da UPP Rocinha, e o tenente Luiz Felipe de Medeiros, subcomandante da unidade, presos desde o início do mês, são os únicos que foram transferidos da Unidade Especial Prisional para a penitenciária Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. A medida, segundo a Justiça, teve como objetivo preservar as investigações do caso. Nesta quarta, eles tiveram o pedido de habeas corpus negado pela 8ª Câmara Criminal.
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