
Uma nova resolução do Conselho
Nacional de Trânsito (Contran), publicada no Diário Oficial da União, determina
que motoristas profissionais das categorias C, D e E, que dirigem caminhões e
ônibus, terão que fazer exame toxicológico de larga detecção, capaz de
identificar o uso de substâncias psicoativas, como cocaína e maconha. A análise
será obrigatória para a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH),
mudança de categoria e obtenção da primeira habilitação em uma dessas
categorias. A medida entra em vigor em janeiro do ano que vem e terá efeito
legal a partir do segundo semestre de 2014. O exame toxicológico de larga
detecção identifica o uso de substâncias químicas em um período de três meses e
pode ser feito por meio de fio de cabelo ou pelas unhas. Ele custa de R$ 270 a
R$ 290 e deverá ser pago pelo condutor, mas em alguns casos as empresas de
transporte têm programas que preveem o custeio da despesa. O resultado deverá
ser apresentado a cada cinco anos. De acordo com o Contran, o Brasil tem pelo menos
sete empresas provedoras dessa tecnologia e ampla rede de laboratórios de
análises clínicas.
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