
A gratificação varia entre R$ 400,00 e R$ 800,00, mas há meses não vem sendo paga, fato que tem gerado insatisfação e desestímulo na PM
Policiais militares responsáveis pela apreensão de armas de fogo na Capital e Região Metropolitana denunciam que a recompensa financeira pelas apreensões, instituídas pelo Governo do Estado, estão atrasadas em até seis meses. O benefício, que deveria servir como estímulo para a tropa, agora é motivo de reclamação e tem causado mal estar entre oficiais e praças do Policiamento Geral Ostensivo (POG) e das unidades especiais, como o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), BPRaio, BPTur, BPRE e Ronda do Quarteirão. Sem poder se expor na mídia, temendo punições, como a abertura de processos disciplinares na Controladoria Geral de Disciplina (CGD), os policiais têm denunciado o fato nas redes sociais sem se identificar ou usando pseudônimos. Já a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), no entanto, desmente as denúncias. Através de sua Assessoria de Comunicação Social e Imprensa, o órgão explica que as bonificações estão sendo pagas através de lotes e que pode haver pequena demora no desembolso, mas não em até seis meses como os PMs estão denunciado.
Estimular - A gratificação pela apreensão das armas foi determinada pelo governador Cid Gomes como forma de estimular a tropa no enfrentamento à onda de violência. Em maio do ano passado, ele atendeu a uma proposta do então secretário da Segurança, Francisco Bezerra, e autorizou a duplicação do valor da bonificação. Por exemplo, o confisco de um revólver 38 passou de R$ 200,00 para R$ 400,00.
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