
Quando o gaúcho Humberto Gessinger gravou "O papa é pop", no ano de 1990, em referência ao popular pontífice João Paulo II, provavelmente ele não imaginava que 23 anos depois a Igreja Católica teria como papa uma figura ainda mais carismática. Mas há exatamente um ano, pouco mais de um mês após a surpreendente renúncia do papa Bento XVI, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, foi eleito o 266º papa, sendo o primeiro jesuíta e o primeiro americano da história, e o primeiro não-europeu em 1.200 anos. Adotando o nome de Francisco, em referência a um dos maiores ícones da fé católica, sua popularidade transcendeu, em apenas 365 dias, os limites do mundo cristão. Com um discurso de humildade e renovação, o papa Francisco ganhou admiradores até mesmo entre pessoas que se definem como ateus. No Brasil, principalmente após sua participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho do ano passado, o efeito de suas ações, discursos e homilias pôde ser medido no aumento do número de jovens participantes de atividades ou grupos ligados à Igreja ou ainda mais no entusiasmo com que esses mesmos jovens se referem ao novo papa.
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