O vice-governador Domingos Filho
mudou de planos e decidiu não mais assumir o Governo do Ceará. Se antes só
poderia almejar o cargo de governador, preferiu ficar apto a concorrer nas
eleições de outubro aos cargos de senador, deputado federal e estadual. Essa
mudança de atitude revela que Domingos Filho não é uma carta fora do jogo
político na sucessão cearense. A decisão de recusar assumir o Governo do Estado
não foi justificada oficialmente pelo vice-governador Domingos Filho. Ele
limitou-se a comunicar a assessoria jurídica do governador Cid Gomes que não
iria ficar inelegível para concorrer aos cargos de senador, deputado federal e
estadual. Isso não significa que Domingos vá disputar uma dessas eleições, ele quer
apenas não ficar impedido. Por isso, abriu mão de ficar à frente do Governo por
10 dias. Quem também teve o mesmo gesto foi o presidente da Assembleia,
deputado Zezinho Albuquerque, que sonha em ser indicado candidato à sucessão de
Cid Gomes e se não acontecer essa escolha, disputará a sua reeleição. Na linha
sucessória, assumiu o Palácio do Abolição pela primeira vez, o presidente do
Tribunal de Justiça, desembargador Gerardo Brígido.
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