
Preso por ser suspeito de abusar sexualmente e depois matar as adolescentes Yara Barbosa, 14 anos, e Jhenifer Naiara da Silva, 13 anos, que foram encontradas boiando no rio Tietê há 15 dias, em Pereira Barreto (SP), o borracheiro Edson Francisco de Souza, de 38 anos, afirmou que não merece perdão pelo que fez. “Por eu ser evangélico, teria de perdoar se acontecesse com minhas filhas, mas na prática é difícil perdoar, acho que não mereço perdão”. O suspeito é casado e pai de três filhos, um menino de 8 anos e duas garotas de 15 e 16 anos. O caso revoltou moradores das cidades de Pereira Barreto e Andradina(SP), onde as meninas moravam. Os corpos das vítimas foram encontrados boiando no rio Tietê, seminuas. Edson confessou o crime e que teria praticado sexo com elas, mas, segundo ele, por vontade das duas. “Elas não foram estupradas não. Foi uma atitude sem pensar, desespero mesmo. As meninas começaram a falar que queriam R$ 500 e eu não tinha o dinheiro. No desespero perdi o juízo e fiz essa burrada”. Depois de ter praticado sexo com as meninas, Edson teria levado as duas para uma ponte que corta o rio Tietê em Pereira Barreto e jogou as duas lá de cima. O suspeito afirma que não conhecia as garotas e que teria oferecido carona para elas na Avenida Guanabara, em Pereira Barreto.

Corpo de Yara foi o primeiro a ser encontrado no rio Tietê
Com o crime, Edson ficou com medo de ser descoberto e fugiu do interior de São Paulo, mas foi encontrado pela polícia em Cianorte (PR), em um hospital da cidade. Com toda a repercussão do caso, o suspeito tentou se matar tomando “chumbinho”, veneno para rato. Não as conhecia, para mim eram garotas de programa e cobraram R$ 500 cada uma.
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