quarta-feira, 25 de junho de 2014

Audiência dos jogos da seleção brasileira está em queda brutal na Rede Globo

Galvão Bueno, principal narrador da Globo
Ter Chile nas oitavas e depois Colômbia ou Uruguai nas quartas é algo que entusiasma. Principalmente a cúpula da CBF e da Globo. Há a certeza que o Brasil tem melhor time do que os três rivais sul-americanos. As duas parceiras sabem o quanto precisam da Seleção chegando pelo menos à semifinal da Copa do Mundo. Mesmo com a Globo violentando a sua programação, colocando futebol em até 87% em seu jornalismo, a audiência dos jogos do Brasil está abaixo do esperado. A abertura da Copa do Mundo contra a Croácia teve 38 pontos. No jogo diante do México, caiu para 34 pontos. Nem a goleada contra Camarões, com direito a show de Neymar, revolucionou a audiência da emissora dona do futebol. O índice subiu apenas um ponto e meio: 35,5 pontos. Na Copa da África, a média ficou em mais de 40 pontos. Contra a Costa do Marfim, por exemplo, chegou a 41 pontos. O ideal para a Globo e CBF é óbvio. O Brasil vencer a Copa do Mundo. O futuro do futebol brasileiro depende do sucesso do time de Scolari. A crise financeira que ainda domina Europa e Estados Unidos afasta investidores. Vários clubes grandes não têm patrocinadores. O Mundial acabará no dia 13 de julho. O país terá 12 novas arenas espalhadas pelo país. Com custo médio de R$ 6 milhões só de manutenção por ano. Com capacidade entre 78 mil e 39 mil pessoas. O futebol brasileiro precisava se livrar dos estádios ultrapassados que dominavam o cenário. Mas para lotar essas arenas será muito difícil. A média de público no país em 2013 é cruel. Mesmo com algumas arenas em pleno vigor, apenas 4.721 pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário