
Técnicos da Ematerce deverão solicitar nas próximas horas a realização de um laudo laboratorial na tentativa de ser explicado o fenômeno que resultou na morte de cerca de 12 toneladas de peixes, no Açude Cachoeira, localizado na zona rural deste município. Os peixes eram criados em tanques, dentro do reservatório, por 20 produtores que fazem parte da Associação Comunitária de Apicultores e Aquicultores de Cachoeira e região. A morte dos peixes representa uma perda estimada em 70% de toda a produção da entidade, extraída de 120 gaiolas espalhadas por um espelho de água de um hectare, aproximadamente. O prejuízo inicial, conforme cálculo dos produtores, já atinge R$ 100 mil. O valor das perdas, no entanto, pode aumentar caso os peixes restantes nas gaiolas também não sobrevivam. Os peixes mortos, da espécie tilápia, pesavam em média 800 gramas, e já apresentavam boas condições para comercialização e consumo. Depois de retirados da água com ajuda de uma retroescavadeira, os peixes foram enterrados em valas abertas a uma distância de cerca de 8 metros da margem do açude. Os criadores acreditam que a morte dos peixes tenha se dado por causa do aumento da temperatura e pela diminuição de oxigênio nas águas do açude, o que também vem sendo defendido por especialistas que acompanham a produção desenvolvida na região. O nível de oxigênio necessário para que haja vida submarina varia entre 4 e 6 miligramas de oxigênio por litro de água. Até o momento, no entanto, não se sabe qual a quantidade de miligramas de oxigênio por litro de água presente no açude, devido à demora na solicitação do laudo laboratorial.
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