
Há duas
semanas, a polícia fechou dois estabelecimentos em Copacabana que eram usados
para exploração sexual
A rotina
em Copacabana, na zona sul do Rio, durante a Copa do Mundo de Futebol não mudou
apenas durante o dia. À noite, o número de prostitutas concentradas nas
imediações da praça do Lido (tradicional ponto de prostituição no bairro)
aumentou significativamente com o início do mundial. Por volta da meia-noite da
última quinta-feira (19), 51 homens aguardavam para entrar na Barbarella e na
Cicciolina, duas das principais boates da região. Nem o fechamento, por ordem
judicial, do Balcony (um bar onde as prostitutas se concentravam) e do Hotel
Lido (onde os casais faziam programas) afetou o movimento. Numa área de quatro
quarteirões há pelo menos sete boates, que cobram de R$ 30 a R$ 120 pelo
ingresso. — Nem o Carnaval é tão bom, porque agora está mais concentrado aqui
(em Copacabana). Gringo paga R$ 300, R$ 400 por uma hora (de sexo), sem
reclamar. Brasileiro, principalmente fora de temporada, reclama de pagar R$
150—, diz Divana, de 23 anos, que conta ter faturado mais de R$ 6.000 nos oito
primeiros dias do evento.
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