Clemilda Oliveira de Miranda Souza, suspeita de matar e enterrar Efigênia Martins Oliveira, de 35 anos, mulher de seu amante, responderá pelo crime em liberdade. Clemilda teria cometido o assassinato com a ajuda do amante, Geilson Lopes Ferreira. O crime teria sido motivado por ciúmes. A vítima, ao descobrir que Ferreira e Clemilda eram amantes, foi até casa da suspeita onde as duas discutiram e se agrediam. Na briga, Clemilda passou a enforca-la incentivada por Ferreira. Durante seu depoimento à polícia, Clemilda afirmou que "passou a enforcar a vítima com as mãos no pescoço" e que, neste momento, Ferreira teria impulsionado o assassinato: "termina de enforcar porque ela vai botar fogo no barraco mesmo". Depois da morte de Efigênia, os dois enterraram o corpo da vítima na cozinha do barraco onde Clemilda mora com seus quatro filhos. Presos pela Polícia Militar, o casal foi conduzido ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil, que indiciou os dois autores em flagrante e solicitou a prisão temporária da dupla. A polícia suspeita que Efigênia possa ter sido enterrada desacordada, mas ainda com vida. Clemilda mora em um barraco construído em um terreno ocupado por moradores próximo a favela de Paraisópolis, e terá que se apresentar a Justiça quando solicitado. Ela não deve sair da comarca e deverá estar em casa diariamente entre 22h e 6h.
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