
Alimentação servida a PMs é à base de arroz, farofa e batata-palha
Policiais militares de diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, convocados para atuar na orla da zona sul da capital durante a Copa do Mundo, denunciam péssimas condições de trabalho e instalações do CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças), em Sulacap, na zona oeste do Rio. Segundo os PMs, a unidade foi reservada para hospedá-los durante a estada deles na cidade, já que a maioria mora no interior, região metropolitana e Baixada Fluminense. De acordo com a denúncia, foram convocados para o batalhão de campanha os policiais em férias no mês de junho. O trabalho não seria opcional. Segundo eles, uma “bolsa-copa” no valor de R$ 3.200 mil foi prometida, o que não teria sido cumprido. Os policiais precisaram custear os gastos no deslocamento ao Rio. Alguns PMs moram em regiões afastadas, cujos valores do transporte são mais caros. Eles temem que o dinheiro gasto não seja ressarcido. Já no primeiro dia de trabalho, os policiais encontraram o CFAP com instalações precárias para hospedá-los. Segundo os PMs, não há colchões nas camas dos dormitórios e o local não tem as mínimas condições necessárias de higiene. Falta água frequentemente na unidade, segundo os policiais. As descargas dos vasos sanitários não estariam funcionando, o que deixa o local com um cheiro “insuportável”. Outra reclamação dos militares é em relação à alimentação, que, além de ser à base de arroz, farofa e batata-palha, seria em horários irregulares. O almoço de quinta-feira (12) teria sido servido às 16h.
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