quinta-feira, 26 de junho de 2014

Médico cubano é indiciado após 4 grávidas denunciarem abuso sexual

Médico cubano depõe e nega que abusou de pacientes grávidas em Luziânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Médico cubano negou ter cometido abusos sexuais contra grávidas

Um médico cubano de 45 anos suspeito de abusar sexualmente de quatro pacientes grávidas em um posto de saúde de Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal, foi indiciado por "violação sexual mediante fraude". Para a delegacia responsável pelo caso, Dilamar de Castro, o homem, que atuava como clínico geral pelo programa do governo federal Mais Médicos, aproveitou-se de sua condição profissional para cometer os crimes. "A violação mediante fraude é um crime em que o autor se utiliza de um artifício que não seja violência ou ameaça, mas, sim, a confiança, a relação que estabelece com a vítima. Valendo-se dessa relação, ele praticava os abusos sexuais". O médico foi interrogado duas vezes. Na primeira ocasião, negou ter cometido os abusos e afirmou que os procedimentos feitos durante as consultas ginecológicas eram normais e disse ainda que faltava material no posto de saúde. Já no segundo interrogatório, o cubano declarou que não se lembrava de detalhes das consultas e negou ter dito que faltava material médico na unidade em que trabalhava. O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (26), que o profissional continua afastado de suas atividades. O órgão afirmou ainda que está em andamento o processo disciplinar para apuração da conduta do estrangeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário