
Médico cubano negou ter cometido abusos sexuais contra
grávidas
Um médico cubano de 45 anos
suspeito de abusar sexualmente de quatro pacientes grávidas em um posto de
saúde de Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal, foi indiciado
por "violação sexual mediante fraude". Para a delegacia responsável
pelo caso, Dilamar de Castro, o homem, que atuava como clínico geral pelo
programa do governo federal Mais Médicos, aproveitou-se de sua condição
profissional para cometer os crimes. "A violação mediante fraude é um
crime em que o autor se utiliza de um artifício que não seja violência ou
ameaça, mas, sim, a confiança, a relação que estabelece com a vítima.
Valendo-se dessa relação, ele praticava os abusos sexuais". O médico foi
interrogado duas vezes. Na primeira ocasião, negou ter cometido os abusos e
afirmou que os procedimentos feitos durante as consultas ginecológicas eram
normais e disse ainda que faltava material no posto de saúde. Já no segundo
interrogatório, o cubano declarou que não se lembrava de detalhes das consultas
e negou ter dito que faltava material médico na unidade em que trabalhava. O
Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (26), que o profissional
continua afastado de suas atividades. O órgão afirmou ainda que está em
andamento o processo disciplinar para apuração da conduta do estrangeiro.
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