
Condenado pela morte de Eliza, Bruno tenta autorização para
treinar em clube
Instalado há uma semana em uma
cela individual na penitenciária de Francisco Sá, no norte de Minas, o goleiro
Bruno Fernandes não pode sequer acompanhar a Copa do Mundo que muitos
torcedores diziam ser o Mundial em que ele fecharia o gol do Brasil. Bruno foi
transferido justamente durante a Copa e perdeu o direito de assistir televisão,
como ocorria na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Não
cometeu nenhuma falta disciplinar: na nova unidade prisional o sinal de TV é
inexistente. Nesta quinta-feira (26), o goleiro recebeu a primeira visita desde
que trocou de unidade prisional. Como é habitual, a cada transferência o preso
fica 10 dias sem receber parentes, para se adaptar às regras do local. O
goleiro, condenado a 22 anos de prisão pelo sequestro, morte e desaparecimento
do corpo de Eliza Samudio, fica o dia todo em uma cela individual e tenta uma
autorização de trabalho externo para retornar aos gramados. Ele tem contrato
assinado com o Montes Claros, clube da 2ª divisão mineira. A transferência é
justamente parte da estratégia para poder treinar no Montes Claros.
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