sábado, 19 de julho de 2014

Ativistas fazem topless em protesto contra vagão só para mulheres em SP

Protesto na Praça da Sé, no centro de São Paulo (SP), contra a liberação do vagão especial para mulheres no metrô, nesta sexta-feira (18). No último dia 04/07, a ALESP aprovou o PL (Projeto de Lei) 175/2013, que obriga as empresas de transporte urbano a manterem, no mínimo, um vagão em cada composição para uso exclusivo das mulheres em trens e metrôs. O objetivo, segundo o PL, é evitar casos de assédios sexuais. (Foto: Alice Vergueiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Ativistas levaram cartazes em ato

Mulheres protestaram nesta sexta-feira (18) na Praça da Sé, no centro de São Paulo, contra a destinação de um vagão especial para mulheres no sistema metroferroviário. Em 4 de julho, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou projeto de lei que que obriga as empresas de transporte urbano a manterem, no mínimo, um vagão em cada composição para uso exclusivo das mulheres em trens e metrôs. O objetivo, segundo o projeto, é evitar casos de assédios sexuais registrados principalmente nos horários de pico devido à superlotação. A proposta ainda precisa ser sancionada pelo governador Geraldo Alckmin. Movimentos feministas questionam a eficácia dos espaços exclusivos apelidados de "vagões rosas" e alegam que a separação segrega as mulheres com o suposto intuito de proteção. A proposta dos movimentos é buscar medidas alternativas contra os assédios sexuais, como campanhas de conscientização que não restrinjam a liberdade e o direito de ir e vir das cidadãs e que reafirmem o direito de ocupar o espaço público com segurança e dignidade, além de punição mais rigorosa para os assediadores.


Mulheres protestam na Praça da Sé contra o "vagão rosa". (Foto: Alice Vergueiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Mulheres protestam na Praça da Sé

Ativistas protestam contra lei aprovada pela Assembleia que prevê vagão exclusivo para mulheres no transporte público (Foto:  Leonardo Benassatoo/Futura Press/ Estadão Conteúdo)
Ativistas protestam contra lei aprovada pela Assembleia que prevê vagão exclusivo para mulheres no transporte público

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