
Uma mulher de 29 anos foi detida
por agentes penitenciários da Cadeia Pública de Quixadá quando quis aproveitar
o horário de visitas para entregar um telefone celular a um dos detentos.
Segundo a direção da unidade penitenciária, esse tipo de prática é comum nas cadeias brasileiras, os visitantes
tentarem entregar os aparelhos para os presidiários nos horários de maior
movimento. Todavia, essa foi a primeira vez na cadeia pública de Quixadá que um
Raio X foi utilizado para localizar objetos nos corpos dos visitantes. Segundo a direção do presídio, a
agente penitenciária da Cadeia de Quixadá percebeu um escorrimento na região
genital de uma auxiliar doméstica. Ela pretendia visitar o marido. Para evitar
algum constrangimento desnecessário, já que ela negava a existência de qualquer
objeto introduzido no seu corpo, a alternativa encontrada foi conduzi-la até o
Hospital Municipal Eudásio Barroso, onde foi feito o Raio X. Quando a chapa foi
revelada a equipe da Cadeia Pública ficou surpresa. Havia um aparelho celular
no ânus dela. O objeto mede 5cm de largura por 6,5cm de comprimento. Estava num
preservativo.

Ela foi conduzida até a Delegacia
Regional da Polícia Civil e lá o telefone celular foi retirado, por ela, no
banheiro. Em seguida foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO)
contra a doméstica, por crime específico, previsto no Código Penal. Em seguida
ela foi liberada, mas se for condenada poderá pegar até um ano de prisão. Ela
não explicou à Polícia como introduziu o celular no seu corpo. Disse apenas que
havia sido a forma encontrada para levar o aparelho para o seu marido, um
presidiário, já que dentro de pacotes de bolachas, de pães de e frutas os
agentes estavam encontrando até drogas.
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