
A família de Marcelo Pesseghini,
13 anos, responsabilizado pela morte do pai, da mãe, da avó e da tia-avó em São
Paulo, vai pedir a reabertura das investigações para provar a inocência do
garoto. O caso foi transferido, na última sexta-feira (11), para a Vara da
Infância e da Juventude do Ministério Público de São Paulo. Uma página no Facebook
que homenageia o pai de Marcelo, o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias
de Aguiar) Luís Marcelo Pesseghini, foi criada no dia 5 de agosto de 2013, em
um horário anterior à descoberta dos corpos. — Com base em todas as falhas
existentes no inquérito e à soma deste novo indício relativo ao Facebook, está
sendo pedindo a reabertura das
investigações para que sejam feitas pelo Ministério Público e não pela Polícia
Civil, já que não há uma confiança nesse sentido na própria polícia. Segundo a
polícia, após matar os familiares, Marcelo se suicidou com um revólver. Pelo
boletim de ocorrência, os corpos foram encontrados às 18h por um policial
militar e por um parente das vítimas. Já a página do Facebook, batizada de
“Sargento Pesseghini”, foi criada às 16h48. — O Marcelo já estava morto nesse
horário, e o corpo já estava se deteriorando. O laudo necroscópico e o próprio
relatório do inquérito policial informam que ele morreu entre 12h10 e 14h. A família
espera que a Vara da Infância e da Juventude possa reverter o caso e trazer
evidências de que Marcelo não foi o culpado. Os avós paternos, que não foram
ouvidos pela investigação, não duvidam de que o garoto é inocente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário