
A prostituta Marlene Gomes, de 56
anos, admitiu durante reconstituição realizada pela Polícia Civil que matou e
esquartejou o motorista de ônibus Álvaro Pedroso. Ela disse que tinha um caso
com a vítima e que o crime não foi premeditado, mas admitiu ter usado uma
"faquinha" do próprio motorista para cortar os membros. Ao lado de
Marlene Gomes, outras duas mulheres foram formalmente denunciadas pelo crime.
Elas também participaram da reconstituição. Durante a "reprodução simulada
do crime", Marlene Gomes afirmou que o crime não foi premeditado. Após uma
briga, ela teria empurrado o amante, que caiu e "morreu". Em seguida,
ela teria utilizado "a faquinha dele" para esquartejar Pedroso.
"Eu cortei, cortei, cortei", disse Marlene na reconstituição. O
Ministério Público (MP) de São Paulo denunciou à Justiça, na quarta-feira (23),
as três mulheres presas acusadas de matar e esquartejar o motorista.

De acordo com a denúncia, além de
Marlene Gomes, a 'Mole', de 56 anos, foram indiciadas as prostitutas Francisca
Aurilene Correia da Silva, a 'Thais', 34; e Márcia Maria de Oliveira, 'Sheila',
32. Elas foram acusadas de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe,
meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo a acusação,
Marlene era amante de Álvaro, que era casado e pai de dois filhos. Ela decidiu
matá-lo porque o motorista queria romper o relacionamento e não dar mais
dinheiro. Para isso, combinou o crime com as outras duas prostitutas. O crime
foi premeditado e o trio agiu "com vontade de matar". A acusação
ainda pediu a conversão da prisão temporária delas em preventiva para que
fiquem presas até um eventual julgamento.
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