
Na cidade de Luiziânia interior
de São paulo, um eletricista identificado como Valdir Carubelli, de 51 anos,
funcionário da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), foi assassinado por um
morador revoltado com o corte do fornecimento de energia de sua casa. Carubelli
e um amigo faziam o corte de energia por falta de pagamento quando o morador da
casa, identificado como Dionatá Ribeiro de Oliveira, 21 anos, foi tirar
satisfações. De acordo com informações da polícia o eletricista se apresentou
devidamente com o crachá da CPFL e avisou ao morador que iria fazer o corte por
falta do pagamento mas o morador não aceitou e disse que se ele fosse cortar o
fornecimento teria problema. Segundo testemunhas o eletricista disse que, se
fosse preciso, chamaria a Polícia Militar para poder fazer seu trabalho. Quando
repentinamente o morador entrou na casa e saiu com uma espingarda calibre 28
disparando um tiro na barriga do eletricista que estava fazendo seu serviço. O
eletricista foi internado, em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) Santa Casa de Araçatuba, onde passou por cirurgia de três horas para
recuperação do intestino, perfurado pelo tiro. Mas, ele não resistiu e morreu.
O autor dos disparos fugiu do local mas foi localizado e preso em flagrante
pela Polícia Militar, na periferia da cidade. Ele mostrou aos PMs onde
escondera a espingarda, sob um monte de areia de construção, em uma rua próxima
à sua casa. Ele disse que tinha comprado a arma havia dois meses para se
proteger de pessoas que o ameaçavam e que ficou revoltado quando o eletricista
anunciou que cortaria a energia elétrica de sua casa.
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