
Uma dona de casa de 25 anos
confessou em depoimento à Polícia Civil do Paraná, nesta terça-feira, ter
participado do assassinato da própria filha, de 6 anos. Ela alegou que a morte
foi decorrência de um ritual que incluía espancamentos frequentes contra a
criança. Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento (foto), alegou que as surras eram parte
de um plano espiritual de Deus. E que a garota era possuída por demônios. O
crime foi cometido com a ajuda de Giulia Albuquerque, amiga de Vanessa. As duas
indicaram à polícia onde o corpo estava enterrado. A ossada da menina Maria
Clara Ramalho, que estava desaparecida desde o início de março, ainda está no
Instituto Médico Legal (IML) de Cascavel e deverá ser liberada somente após os
resultados do exame de DNA, o que deve levar dois meses.
Vítima
A dupla contou à polícia que esse
procedimento - de espancamento - fazia parte de um ritual para tirar um demônio
que teria possuído a garota. Elas foram até uma localidade em Santa Tereza do
Oeste, e a enterraram em uma cova com 50 centímetros de profundidade. Vanessa
também é mãe de uma garota de dois anos que testemunhou todas as cenas. O crime
só foi descoberto no dia 28 deste mês.
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