
Uma mãe e o filho dela foram
presos nesta quinta-feira (3), acusados de matar e ocultar o cadáver de um
homem enterrando o corpo no quintal da casa onde moravam, na Vila São Geraldo,
periferia de São Manuel, no interior de São Paulo. A vítima é o operário
Hilário Francisco da Silva, de 56 anos, que era casado com a dona-de-casa
Leoninda Aparecida Caetano Rodrigues, de 54 anos. O casal, segundo a polícia,
vivia em constante atrito e durante uma das brigas, o filho de Leoninda, o
auxiliar de pedreiro André Aparecido Caetano Rodrigues, de 27 anos, que morava
na mesma casa, teria matado Silva. Segundo a Polícia Civil, Silva tinha
passagens pela polícia pela lei Maria da Penha e cumpria medida protetiva
devido às constantes agressões contra a mulher. Segundo a Polícia Civil, André
também tem passagens pela polícia, uma delas por estupro. O crime foi
descoberto após denúncia anônima feita por telefone à Polícia Militar da
cidade. PMs foram até a casa de Loninda onde, segundo as informações da
testemunha não-identificada, havia um corpo enterrado. Depois das escavações,
eles encontraram o corpo, em estado de decomposição, enterrado no quintal, sob
uma pilha de tijolos. De acordo com a polícia, ao ser questionado, o rapaz
confessou o crime, dizendo que o corpo era do seu padrasto, que ele teria
matado porque se revoltara ao vê-lo agredindo a mãe, há cerca de um mês. O rapaz contou que, para matar o padrasto,
durante uma discussão em família, teria usado uma faca e depois usado uma
marreta para consumar o crime. Aos PMs, a mulher disse que não tinha visto o
filho matar o marido, mas que presenciou quando ele estava enterrando o corpo
no quintal. O rapaz foi transferido para
a cadeira de Itatinga (SP) e a mãe para a cadeia feminina de Porangaba (SP),
onde esperam vagas na prisão.
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