
A Polícia Civil abriu uma
sindicância para investigar a morte do advogado Sílvio Cesar de Lucena dentro
da DP (Taquara), na madrugada do último sábado (19). Ele havia sido preso após
se envolver em um acidente de trânsito e foi levado para a delegacia por
policiais militares. Segundo a Polícia Civil, após algumas horas de espera na
sala de custódia, policiais da unidade teriam encontrado Silvio desacordado,
com uma camisa amarrada no pescoço. O Samu foi acionado, mas ele já estava
morto. Maria José Lucena, irmã mais velha de Sílvio, foi até a delegacia logo
após a morte e chegou a entrar na sala onde estava o corpo. Ela questiona a
versão de que o irmão teria se suicidado no local - "Eles falaram para a
gente que ele colocou a blusa enrolada no pescoço, se enforcou e que tinha se
pendurado. Só que, quando eu cheguei lá, ele não estava pendurado, estava
deitado no chão. Era um cubículo muito pequeno, que não tinha como ele se
trepar em lugar nenhum, porque não tinha vaso, não tinha nada dentro desse
cubículo" - Segundo nota da Polícia Civil, a perícia foi realizada no
local e os policiais de plantão, além das atendentes da delegacia, foram
ouvidos. A versão divulgada inicialmente pela corporação diz que, após ser
levado para a DP, Silvio passou por
exame de alcoolemia e estaria "visivelmente alterado". Durante a
prisão, o homem teria desacatado os PMs que fizeram o registro. A nota disse
ainda que os policiais realizaram o flagrante ouvindo os envolvidos e, quando
foram à sala de custódia para interrogá-lo, encontraram Sílvio desacordado.
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