terça-feira, 15 de julho de 2014

O Rebu salva novelas fracas da Globo - Estreia tem pior ibope às 23h

Sophie Charlotte (Duda) canta no primeiro episódio de O Rebu, nova novela das 23h da Globo

De uma novela que se dá ao luxo de deixar atrás das câmeras uma das principais estrelas da casa, Malu Mader (a atriz estreia nova função na emissora, como assistente de direção), o público pode criar grandes expectativas. A estreia desta segunda (14) da Globo, O Rebu, chega para quebrar uma monotonia latente nas produções do canal. Com uma proposta narrativa bastante interessante (toda a ação da novela se passa em uma noite e na manhã subsequente) a releitura de George Moura e Sergio Goldenberg, com direção de José Luiz Villamarim, para o folhetim dos anos 1970, apresenta uma produção de luxo, com boa parte das cenas gravadas na Argentina, fotografia fosca, direção soturna, dando um quê de filme noir dos anos 1940, elenco prestigiado e capítulos enxutos: 36 no total. Some a isso, ainda, uma trilha sonora para lá de arrojada e figurinos deslumbrantes. O Rebu conta a história da disputa de poder entre Angela Mahler (Patrícia Pillar) e Carlos Braga Vidigal (Tony Ramos), empresários que se detestam, mas fingem cordialidade. O Rebu esconde nas entrelinhas toda a sordidez que existe nas altas rodas do poder.

Audiência - O Rebu estreou com a pior audiência de uma novela das 23h: 22,7 pontos na Grande São Paulo, segundo dados preliminares do Ibope, contra 27 de Saramandaia (2013), 30 de Gabriela (2012) e 28 de O Astro (2011). No confronto, o SBT cravou 7,0 pontos, a Record marcou 5,4 e a Band, 3,3.

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